Muitas vezes o entusiasta da eletrônica ou até mesmo os próprios estudantes se deparam com a situação de não saber ler os códigos para alguns componentes, principalmente quando se trata de capacitores. Esse artigo irá mostrar como.
Quando os dispositivos são grandes, ou seja, possuem espaço suficiente para marcações, suas leituras não serão um problema. Mas se tratando de capacitores de pequeno porte, como são os capacitores cerâmicos, são feitas algumas alterações nas marcações dos valores.
Vamos começar pelo código de 2 ou 3 dígitos bastante utilizado em capacitores cerâmicos. Por exemplo, um capacitor de 100 pF pode
vir com a marcação simples 100, com uma letra que estará relacionada com a
tolerância, de acordo com a tabela:
Vejam mais alguns exemplos:
4.7 = 4p7 neste caso 4,7pf
47 = 47pf ou 470
Para o caso dos 3 dígitos deve-se prestar atenção, pois o mesmo pode não indicar o valor direto da leitura e sim um código. Nesse código, os dois primeiro dígitos fornecem o valor da
capacitância, e o terceiro fornece o multiplicador ou número
de zeros que deve ser acrescentado ao valor da
capacitância, bem semelhante à leitura de resistores.Por exemplo,
um capacitor com a marcação 303 = 30000 pf ou 30nf. Um capacitor de 101 = 10 + 0 = 100 pF.
Vejam mais alguns exemplos:
200 = 20 pf ou 0,02 nf
201 = 200pf ou 0,2 nf
304 = 300000 pf ou 300nf
672 = 6700pf ou 6,7 nf
Os multiplicadores para o terceiro dígito estão resumidos na tabela abaixo:
Os capacitores ainda poderão vir da seguinte forma:
672 = 6k7 = 6700pf ou 6,7nf onde o k representa picofarad
222 = 2n2 = 2200pf ou 2,2nf onde o n representa nanofarad
Dicas para engenharia elétrica
Olá pessoal, este blog é dedicado a todos os estudantes de engenharia interessados e afins. Aqui vocês irão encontrar dicas, informações, notícias, referentes ao estudante de engenharia elétrica, que podem ser utilizadas no seu dia a dia na universidade e para o seu engrandecimento como profissional.
sábado, 8 de março de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Monopolo magnético
É básico. Sempre que você divide um ímã ao meio, você terá dois ímãs com polo norte e sul.
Mas desde 1931, quando Paul Dirac demonstrou matematicamente que pode existir uma “partícula magnética fundamental”, ou monopolo magnético, a corrida para se conseguir um monopolo magnético começou.
Após anos de pesquisas e experimentos, uma equipe da Finlândia e dos EUA conseguiu criar um sistema quântico artificial que reproduz de maneira muito fiel a descrição matemática que Dirac fez dos seus monopolos magnéticos quânticos.
O problema é que esse monopolo artificial não gera um campo magnético “real”, não podendo ser detectado por uma bússola, por exemplo. Então, o que os cientistas detectaram foi um “monopolo de Dirac”, e não um “monopolo magnético real”.
A pesquisa não avançou para detectar um monopolo magnético natural, que pode ser encontrado na natureza. De qualquer forma, essa pesquisa foi um grande passo para um futuro estudo mais aprofundado do que seriam os monopolos magnéticos na descrição quântica, eventualmente abrindo caminho para sua observação de fato e sem contestações.
Fonte: Engenhariae
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